Os abusos podem ser de ordem psicológica, sexual, violência contra mulher, criança e adolescentes. Quando fala-se de abuso, nota-se a existência de sofrimento, dor, tristeza, mágoas, o qual poderá gerar traumas decorrentes dessa angústia incessante. Alguns traumas poderão causar danos irreparáveis ou de difícil reparação, se não forem devidamente tratados.
O ato de impor alguém a fazer algo contra a sua vontade, envolve mais que o ato em si, mas sentimentos que irão desencadear limitações traumáticas que perdurarão ao longo da vida. Muitas vezes, as pessoas mais próximas são as abusadoras. Assim, percebe-se o quanto as relações são frágeis e necessitam um olhar diferenciado. Preocupa-se muito com a violência nas ruas, mas o perigo pode estar dentro de casa.
As crianças/adolescentes, não sabem como buscar ajuda, e se calam por temeridade, vergonha, exposição, sentimentos de culpa etc.
Nesse ínterim, na quarentena observa-se um crescente aumento de casos de abusos contra crianças, adolescentes e adultos (mulheres), especialmente em agressões psicológicas, maus tratos e sexuais.
A conduta agressiva, notadamente com as crianças, ocorrem através carícias, toques inadequados no corpo, na ação maliciosa do agressor em sua subjetividade. Quando a criança/adolescente interpretam o sentido da violação, sofrem ameaças.
As agressões são ocorrências de todos os gêneros e os abusos atingem todas as idades, classes sociais, etnias, religiões, independem do grau de instrução, ambiente ou estrutura familiar.
Os abusos também podem ocorrer por meio virtual, redes sociais e os pais e responsáveis precisam ficar alerta. O combate à violência vai além dos cuidados dos pais, da escola e de toda a sociedade, em uma ação conjunta à denúncia e acolhimento das vítimas, garantindo a proteção, com o apoio do Conselho Tutelar e Delegacias de Polícia.
Referencias:
Lavrada, Renata Pereira; Magalhães, Thaís Quezado Soares. Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes: identificação e enfrentamento. 1ª Edição – 2015